sexta-feira, 20 de julho de 2007

Dança


Está longe
o teu corpo,
o teu respirar,
as tuas mãos, quais pincéis
traçando o desenho
luminoso da minha alma
a dançar.
Dança agora
uma valsa triste
com desejos de tango
sedutor;
guarda a doçura salgada
da tua boca
para mais tarde partilhar
uma e outra vez,
até me cansar.
E depois recomeço,
sem nunca terminar.

Acorda agora e vem dançar.

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