sábado, 26 de junho de 2010

Cansada

Anúncios...mais anúncios, entrevistas, candidaturas, recibos verdes, ansiedade, anúncios, procura, pesquisa, mais anúncios, candidaturas, recibos verdes, raciocínios, antecipações, contas, contas, sentimentos de culpa e de fracasso, frustração e mais frustração, vontade de partir coisas e de bater em muita gente...e mais sei lá o quê...e uns idiotas chapados pelo meio. Enfim, é a minha vida de momento.
Como diria alguém que conheço...isto de viver todos os dias cansa!!
Férias precisam-se...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

S. João

Sardinha assada como manda a tradição e, acima de tudo, boa disposição.
Passou-se a comer, a beber (cá para mim foi cola como eu gosto!), a cantar, enfim, a conviver. Entre pessoas, como é bom estar.

E que seja essa a tradição que nunca se perca: conviver, estar assim entre pessoas, quando o tempo é mesmo valorizado no momento presente, que é determinante.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Verão

Hoje começa o Verão, a minha estação preferida...É hoje o dia maior do ano.Vamos aproveitá-lo!

Frase do dia

Tudo vem até àquele que se movimenta enquanto espera.
(Thomas Edison, inventor)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Cão como nós

Li estes dias o livro "Cão como nós" de Manuel Alegre (uma das recentes aquisições da Feira do Livro). Trata-se de um verdadeiro tributo aos cães, neste caso a um deles. Esse cão representa todos os outros que têm a sorte de ter uma família humana que os ama. E a família de que o livro fala pode também representar todas as famílias que têm a benção de partilhar a vida com um cão. A relação que se estabeleceu entre o cão e os restantes membros da família representa também todas as outras que existem. Mas essa relação só pode ser compreendida por quem de facto já viveu algo assim, por quem de facto ama os animais.
Há uma parte da história que se refere à cena da morte do cão e em que o autor confessa ter-lhe dado um beijo, algo que nunca tinha feito, ao que parece, pois tinha tentado encarar o cão apenas como cão...Essa parte dá-me que pensar, pois eu dou beijos à minha cadela, para mim é algo diário, é uma manifestação de carinho totalmente natural. A minha cadela dá-me beijos à maneira dela e o seu olhar de amor é inconfundível e comum a todos os seres.

O livro fala-nos de "um cão que não queria ser cão e era cão como nós".
Sinto-me grata por partilhar a vida com uma cadela que é cadela como nós. A minha vida é mais rica desde Outubro de 2009.

Tenho a sorte...

de ter alguém que, literalmente, me lambe as lágrimas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ansiedade versus Força

"Nossa ansiedade não esvazia o sofrimento do amanhã, mas apenas esvazia a força do hoje."
(Charles Haddon Spurgeon)

Hoje...

Faz anos o meu maninho que, em idade (e só idade!), está a começar a ficar cota! LOL
A verdade é que nestas alturas dá que pensar nessa coisa estranha que é o tempo, que passa mesmo a correr...
Hoje, foi também o último dia em que dei aulas este ano lectivo...Balanço: positivo.

Noite dos Pirilampos

Foi ontem no Parque Biológico de Gaia e foi simplesmente espectacular. Valeu mesmo a pena. Recomendo. É daqueles espectáculos que só visto, pois as fotos não permitem ver basicamente nada e só a experienciar se consegue aproveitar de facto um dos muitos espectáculos que a Natureza nos oferece e que passa despercebido à maioria dos seres humanos.
Depois, de uma caminhada pelo parque escuro, observando os pirilampos e ainda outros animais, tivemos o privilégio de fazer observações astronómicas (algo que queria fazer há já muito tempo!). Neste caso, estivemos a observar o céu nocturno e algumas constelações (Ursa Maior, Ursa Menor). O ponto alto foi mesmo ter observado Saturno ao telescópio.
Enfim, uma noite bem passada.
Recomenda-se!



Feira do Livro do Porto 2010

Na 3ª feira passada, cumpri a tradição: fui à Feira do Livro. Valeu a pena. Fui com a intenção de nada comprar (é a crise!...e ainda tenho alguns livros por ler...), mas não resisti, até porque apanhei boas promoções, na hora H. Relativamente ao ano anterior, acho que houve uma ligeira melhoria no que toca ao espaço de leitura existente. De resto, a LEYA continua a marcar pontos. A Porto Editora este ano também me pareceu melhor, à imitação do conceito da LEYA...
Livros escolhidos: Cão como nós de Manuel Alegre, O quase fim do mundo de Pepetela, mais um volume da colecção BD do Astérix, e um policial de Agatha Christie (Os cinco suspeitos).

sábado, 12 de junho de 2010

Sinto...

logo existo.
Quero tanto mais, sinto tanto mais. Penso demais.
Sinto que posso fazer tanto mais. Que sou capaz.

Sinto-me quase a perder tempo. O tempo, essa coisa estranha.
Mas talvez não seja assim.

«Talvez a paciência não seja mais que um modo de ganhar tempo.»
Diego Martínez Lora

E talvez assim, com paciência, o tempo não se perca...

Dia importante

Hoje é um dia importante: faz 30 anos que nasceu a pessoa mais importante da minha vida, a pessoa com quem partilho e quero continuar a partilhar a minha vida em todas as dimensões. A pessoa com quem me irrito, com quem me revolto por vezes, com quem discuto, a quem magoo. A pessoa com quem fico triste, de quem sinto falta, que me faz chorar, que me faz sorrir, que me faz rir, que me faz sonhar, que me faz ser paciente, que me faz desesperar. A pessoa que me desilude e que me surpreende também. A pessoa com quem vivi pequenos grandes momentos, os melhores até agora...A pessoa real e aquela que imagino e tento mudar. A pessoa que me tenta mudar também. A pessoa que respira o meu ar. A pessoa que é o meu mar, a minha areia, a minha praia. O ser que é água salgada e doce que me refresca e me preenche. O meu sossego, a minha paz. A minha garra, a minha fortaleza. O meu doce embalar. O meu girassol.
O meu arco-íris, a luz num suave e poderoso refractar. E podia continuar...

E continuo. A pensar, a sentir e a escrever. Provavelmente, escrevo desde que me conheço...mas há uma data especial que eu marquei como sendo aquela em que comecei a escrever algo mais, em que me comecei a dedicar a escrever...Talvez a data em que me apercebi do gosto que sinto quando escrevo e que até escrevo algo de inteiro, algo de útil para quem quer que seja, pelo menos para mim. Essa data foi precisamente o dia 12 de Junho (de 2006).

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Patriotismo contemporâneo

Hoje comemora-se o Dia de Portugal (e das comunidades, blá, blá, blá...) e também o dia de Camões, esse grande poeta nacional.
Enfim, é mais um dia dito importante...quanto mais não seja porque é feriado e a maioria das pessoas não trabalha.
Nestes dias, nestes tempos, sinto-me menos patriota. Ou será que poderei dizer que sinto uma espécie de patriotismo moderno? Sinto-me cada vez mais uma cidadã do Mundo e menos portuguesa. Quem me conhece sabe o quanto sou agarrada a este jardim à beira-mar plantado e a tudo que ele representa para mim. É claro que o mais importante são as pessoas...também essas portuguesas!
Sou uma espécie de árvore, cujas raízes assumem particular importância. Porém, vivo um momento em que a terra (este jardim à beira-mar plantado) parece querer forçar-me a desenraizar e ir assentar arraiais para outra terra. Outra terra que mereça esta árvore tão forte que sou e que lhe dê um lugar para colocar as suas raízes, nem que seja temporariamente. Afinal, tudo é temporário nesta vida. Só a alma é eterna. E essa está sempre aqui...seja onde for.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Bodas de algodão


Diz-se que hoje fazemos bodas de algodão...
Há dois anos atrás, estava a preparar-me para a grande festa. Já devia estar quase na fase da maquilhagem e já devia ter tirado os magníficos rolos do cabelo.
O tempo também estava bem diferente: estava um dia quente e solarengo. Vivi momentos extremamente agradáveis, emotivos. Enfim. Únicos.
Quando entrei na quinta e, em particular, enquanto me dirigia à zona da cerimónia, de braço dado com o meu pai, ao ver todos aqueles rostos amigos, com os seus trajes de festa, senti algo impossível de exprimir por palavras.
Os abraços, as lágrimas, os sorrisos, os risos e gargalhadas, a comida, a bebida, a música... Tudo cheio de energia, a energia que só o amor pode proporcionar.
Foi um momento de celebração do amor a todos os níveis. Um dia lindo que jamais esquecerei.
E que o simbólico arco-íris que reinou naquele momento, continue resplandecente na nossa alma e na alma de todos os Amigos.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Porquê?

Porque é que eu não posso ter o privilégio de fazer algo que gosto e ser suficientemente e justamente paga por isso? Porque não tive ainda essas duas coisas em simultâneo na minha vida? Porquê? Porquê? Porquê?!...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Viver no presente

Cada vez mais se assiste a uma forçada mudança de atitude humana no que diz respeito à vida e ao modo como a encaramos. Parece-me que nos últimos anos essa mudança tem sido quase abrupta. Provavelmente, é uma ilusão do meu pensamento ou apenas a minha experiência pessoal. Mas que essa mudança está a ocorrer é um facto.
Antes, as pessoas tinham a vida totalmente planeada, havia possibilidade (com probabilidade elevada de acontecer) de fazer planos a longo prazo. Agora, as pessoas vêem-se em situações tais que não conseguem fazer planos nem sequer a médio prazo.
É evidente que ter a vida toda planeada, como se de um livro já escrito se tratasse não é nada inspirador para mim. Além disso, quando me refiro a esses tempos de antigamente, tenho em atenção que o inesperado também acontecia e com ele a destruição de muitos planos. No entanto, a nossa vida actual remete, a meu ver, para o extremo oposto (ou muito perto) dessa perspectiva. Talvez seja uma forma de quebrar o gelo da condição humana, no que toca ao materialismo, à ignorância e à ansiedade que viver de olhos pregados no futuro nos causa. Talvez a humanidade precise desse choque para depois equilibrar. Afinal, todas as reacções tendem para o equilíbrio, certo?
Aguardo pelo tal equilíbrio, lutando por me adaptar a viver mais intensamente e exclusivamente o momento presente.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O melhor do Mundo

Já lá dizia Pessoa: "o melhor do Mundo são as crianças"

Continuo a ser criança. Espero continuar no futuro.

No futuro, espero também poder trabalhar mais com crianças, cumprindo o meu sonho e uma espécie de missão...
Espero também gerar uma criança um dia destes.