segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Que bem que sabe...

Que bem que sabe pensar que hoje é o último dia de trabalho de 2008.
Muito mais virá em 2009. E quem sabe as oportunidades que a vida me trará? Trabalho precisa-se. É bom para o corpo e para a alma. Mas agora sabe muito bem ter uns diasinhos para descansar e ter mais tempo para mim, para a família e para os amigos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Grande verdade

«Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes,para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar: embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, paracontemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...
Moral da História:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada,é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente


Esta história foi-me enviada por e-mail e adorei lê-la. Uma boa oportunidade para reflectir.

Mirandela

Ontem, fui a Bragança e Mirandela em trabalho. Sobrou-me algum tempo para dar uma voltinha no centro de Mirandela. Gosto muito daquela cidade. Aquele lugar dá-me paz. Quem me dera ter lá um casinha no monte, com uma lareira, aconchegadinha...bem bom! E aquele silêncio do monte é perfeito para relaxar e ficar em harmonia com a vida.

domingo, 23 de novembro de 2008

Dia especial

Pois é, hoje é um dia especial: é o meu aniversário. Já passei o quarto de século! 26 aninhos. Bem bom.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Livros

Há já algum tempo que não faço algo que gosto muito de fazer: ler, mas refiro-me a ler livros.

Entretanto, lembrei-me de alguns livros que já li...de entre os muitos (para mim, sempre muito poucos!...).

Quero partilhar convosco dois livros dos quais gostei bastante. Um deles li-o no Verão de 2007 e foi-me recomendado e emprestado pela minha amiga Lua: A vida sexual da minha tia de Mavis Cheek. Fiquei fã da sua escrita bem construída e ao mesmo tempo hilariante.
O outro livro de que gostaria de falar foi lido este ano: A árvore dos segredos (original: Under the ombu tree) de Santa Montefiore. Trata-se de um romance passado em grande parte na Argentina que, simplesmente despertou em mim um desejo enorme de passar lá uns tempos! Para quem já leu Isabel Allende (e esta autora é usualmente comparada a ela), na minha opinião, é melhor. Pelo menos, a história fascinou-me bem mais (e eu já li 2 ou 3 títulos conhecidos de Isabel Allende).

Vá lá! Leiam e apreciem. Pelo prazer de ler.

O Amor é eterno

Gostaria de partilhar com vocês um "ponto de vista", um modo de ver o amor com o qual me identifiquei ao ler a Crónica Feminina de Inês Pedrosa na Revista Única, de 8 de Novembro último.

«O amor é eterno como as estrelas. Não sabemos nada das estrelas, como nada sabemos do amor. Mas muitas vezes encontramos no brilho distante de uma estrela a coragem necessária para atravessar noites de excessiva treva. Sussurramos desejos às estrelas cadentes e confiamos as lágrimas à beleza de um céu estrelado. Precisamos da tristeza para aprender a olhar para o céu. Não falo do céu metafísico, do céu povoado de deuses vingadores, desse céu demasiado terreno que, ao longo dos séculos, tem construído uma história de horror e de guerra. Não falo do céu dos fiéis e infiéis, do céu que ergue fogueiras e cadafalsos, que inventa infernos e torturas, que se despenha em aviões sobre a humanidade. Falo do céu que existe sobre as nossas cabeças demasiado ocupadas a esgravatar a terra. Das estrelas que vivem e morrem sem que o saibamos, e que nos iluminam, se soubermos olhar para elas, como se fossem sempre a mesma, a estrela inicial. É assim a eternidade do amor - indiferente à vida e à morte, capaz de sobreviver à pequena cronologia da vida. Capaz, acima de tudo, de fazer da vidinha presunçosa em que tantas vezes nos enredamos, uma vida verdadeira, votada à única coisa que interessa - o amor. (...)»

Quem escreve assim...

sábado, 8 de novembro de 2008

Tradições?!...

Que me dizem às tradições?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Aberrações

Notícia de hoje no JN:


«Um indivíduo, de 18 anos, assassinou um homem com golpes de tesoura, no lugar de Macieira, Lousada. Depois do crime, foi para o café gabar-se do seu acto.»

Anda tudo doido?!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

"Dá pela vida"

Hoje, fui dar sangue pela segunda vez. Agora já vou ter cartão de dadora e tudo!...

Na minha opinião, toda a gente saudável deveria fazer o mesmo. Mas há pessoas que têm pavor de agulhas...enfim. Circunstâncias da vida.

Dêem sangue!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Brrr...que frio!

Eu sei que sou friorenta por natureza, mas parece que o frio chegou mesmo estes dias. Bem, é o normal para a época do ano. Se assim, não fosse é que seria de estranhar.
Agora é que dá vontade de ficar em casa enroscadinha, no quentinho. E de manhã, para sair da cama? que castigo! lol

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Castanhas quentinhas e boas


Que bem que soube ontem comer castanhas em casa dos pais!


"Castanhas quentinhas, no lume a estalar; nós vamos comê-las até nos fartar!"

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Abusos

Transcrevo abaixo uma notícia que já tinha lido noutro jornal e que me deixou revoltada.


Praxes com esterco geram polémica em Évora
23 Outubro, 2008 - 11:47



As praxes praticadas da Universidade de Évora, em que é tradição anual, no Pólo da Mitra, os alunos sujeitarem-se a rastejar em excrementos dos animais, motivaram queixas por parte de alguns alunos e funcionários, e a instauração de um inquérito por parte do reitor Jorge Araújo.António Gualdino, presidente da Associação de Estudantes, afirma, por seu turno, que se trata de um «hábito antigo, que nunca suscitou qualquer queixa por parte dos caloiros, bem pelo contrário».
Porém, o reitor da instituição emitiu um despacho a proibir qualquer acto relacionado com praxes, enquanto que o dirigente estudantil garante que as praxes vão continuar, «nem que seja fora do recinto da universidade», frisando que «esta é uma manifestação cultural que deve ser respeitada».
«Admito que há abusos casuais, mas esses não têm lugar no nosso conceito de praxe, sou contra os excessos, e uma praxe bem feita respeita as pessoas, integra, é esse o objectivo», explicou António Gualdino.
Conforme refere o Diário de Notícias, o presidente da Associação de Estudantes salienta inclusive que «todos os estudantes daquele curso gostam de passar pelo esterco e alguns até no segundo ano pedem para passar por aquilo outra vez», ressalvando que «nunca houve queixas e já é uma tradição».
No entanto, o reitor frisa que o «apelo não foi respeitado e verificaram-se actos de violentação das mais elementares regras de decoro e da higiene», assegurando que «as coisas terão de mudar».



De facto, isto de intitular de tradição algo como o mencionado na notícia é, do meu ponto de vista, no mínimo, ridículo nos dias que correm. Para mim, compara-se precisamente ao que se passa em relação às touradas. No entanto, há uma diferença: os touros não se podem queixar e/ou recusar, as pessoas sim (a não ser que sejam coagidas a participar de algum modo...). As pessoas podem e devem revoltar-se contra este tipo de situações em que são colocadas e que os outros chamam de "integração"! Mas desde quando é que rebolar em bosta nos faz sentir integrados no que quer que seja para além da bosta em si? Pretendem integrar pesssoas ou porcos? (Com todo o respeito que tenho aos porcos que não têm culpa nenhuma...)

De resto, se é verdade que algumas pessoas gostam desta chamada tradição, pois que o façam! Estamos num país livre. Não coloquem é os outros nelas, sobretudo quando os outros são caloiros que ainda nem sabem muito bem como agir perante o mundo que se lhes apresenta ao entrar numa faculdade. Estupidamente talvez, o que acontece é que muitos acabam por "aceitar" fazer certas e determinadas coisas porque se sentem quase chantageados, uma vez que se não alinharem em algumas práticas (ou todas as que os "doutores" pretendam), não serão considerados "boas pessoas", nem poderão participar noutras actividades académicas quanto a mim, bastante mais interessantes (algumas que fazem parte da praxe, outras infelizmente não), nem poderão supostamente usar traje académico.
Se ninguém se revoltar e tomar uma atitude em relação a isto, onde vamos parar?
Por isso, caloiros, não sejam submissos! Aproveitem muito bem as vossas praxes, mas saibam dizer não quando é preciso, mesmo que isso signifique ser colocado de parte pelos chamados "doutores". Até porque pessoas com atitudes pequenas como essas para mim valem muito pouco. Revoltem-se quando a vossa dignidade é colocada em questão, seja na praxe académica, seja na constante praxe que é a vida.
Apoio plenamente o reitor da Universidade de Évora. Bem haja!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Parabéns Picos!

Ontem, o meu sobrinho fez aninhos! 14! Está a ficar crescido.











Ainda não tenho nenhuma foto da festa, quando tiver eu publico, mas para já aqui fica esta que já tem uns tempinhos (29/10/2006).


Digam lá se o meu sobrinho não é um borracho?

sábado, 18 de outubro de 2008

A chave

Em tempos de "crise", a vida dá cada vez mais que pensar...

Considero que a chave para viver de um modo feliz é mesmo dar o devido valor às coisas boas que temos e minimizar as coisas más (ou as menos boas), lamentando-nos menos por aquilo que não temos. O problema mesmo é encaixar essa chave na fechadura, para abrir a tão desejada porta. Passar da teoria à prática. Enfim.
De qualquer modo, já é algo positivo lembrarmo-nos disto de vez em quando. É capaz de ajudar.
Acredito que sim.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Trambolhões II

Hoje voltei a cair de cú, ao tirar roupa da máquina de lavar...

A gravidade anda a brincar comigo!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Trambolhões

Ontem caí nas escadas de uma padaria cliente. Caí mesmo de rabo. não achei piada, porque fiquei assustada por causa da minha adorada bacia ;-)

Mas sabem o que vos digo: sejam estes os piores trambolhões que se dêem na vida.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

New look

Pois é. Diverti-me a alterar o modelo do meu blogue, porque acho que estava um pouco enfadonho. Acho que este "look" é mais luminoso e simples.

O que acham?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Anjo da guarda

Hoje é uma data especial, porque faz 90 anos que nasceu a minha avó (materna). Se ela ainda fosse viva, estaria já bastante velhinha, ou não...Gostava que isso fosse verdade. Mas ela faleceu já vai fazer 20 anos.

Espero que a sua alma esteja em paz. Se existe céu, ela estará lá com certeza.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Paciência

Como me dizia há já alguns anos uma grande amiga, nas palavras de Eugénio de Andrade:




"Sê paciente, espera/Que a palavra amadureça/E se desprenda como um fruto/Ao sabor do vento que a mereça."

Novo emprego precisa-se!

Preciso de um novo emprego. Estou a esforçar-me por encontrá-lo.

Quem souber de algo, por favor avise-me!

Quem me conhece até sabe que sou uma gaja inteligente e com jeitinho para muita coisa.

Please, I need some help!

Hoje é sexta-feira, não é?

Sim, é verdade! Que bom! Finalmente!

É o que vale para animar o dia. Fiquei animada também por saber que várias pessoas que já trabalharam comigo na "dita cuja" estão agora bem melhores a nível profissional e pessoal.
Agora a parte egoísta: porque não eu? quando chega a minha vez?

Não mereço isto. Não é justo. Mas quem disse que a vida era justa?

Mesmo assim, ainda tenho esperança. "You gotta have faith!"

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sexta-feira..."Don't worry, be happy!"

Sexta-feira. Hoje de manhã, pela primeira vez em muito tempo, não me senti tão animada por ser sexta-feira. Talvez porque ando a valorizar demasiado as coisas más da vida, ou em discurso mais assertivo, as coisas menos boas, menos simples. É condição humana valorizar as coisas menos boas em vez das melhores, mas eu abuso! E, claro, depois fico com mau feitio. É obvio que isso não ajuda.
Apesar do mau feitio (que só apresento às pessoas que mais gosto, o que por si só, parece uma contradição...), até sou boa em muito do que faço. Sim! e sou simpática, comunicativa, adoro ajudar os outros. Acho que o meu principal problema é mesmo ser perfeccionista. E como o mundo não é perfeito, nem a vida, o meu mundo e a minha vida também não o são. Sou apenas parte desta imensidão que é a natureza. Sou humana, logo imperfeita. Tenho que aprender a encarar esse facto como normal e a lidar melhor com os meus defeitos. A exigir mais de mim em algumas coisas e menos noutras. Enfim, continuo a minha busca pelo equilíbrio que considero ser a base da vida e a chave para a felicidade. Felicidade, essa bem distribuída em momentos.
Agora, estou um pouco mais animada. Talvez a música tenha ajudado.
Bem, agora deixa-me lá continuar a trabalhar, a ver se chega mais depressa o fim de semana.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

As coisas que fazemos por dinheiro (e não só!)

Trabalhar, trabalhar. É saudável trabalhar. No entanto, há determinadas contingências inerentes ao trabalho que me põem furiosa. Condições estas associadas ao meu emprego. A verdade é que, para além de furiosa, sinto-me frustrada e até, muitas vezes, revoltada. Alguém me diz, por favor, porque tenho eu que conduzir um carro miserável, sem conforto, sujo e nada prático?! Será que mereço esta merda?
Excluindo um ou outro pormenor mais ou menos errado, mais ou menos ridículo, mais ou menos desgastante, nem se pode considerar tão mau assim. Mesmo assim, estas coisas que fazemos por dinheiro (que, ainda por cima, é pouco!) são mesmo muito estranhas.
Já para não falar no facto de não ter oportunidade de aprender algo novo, de evoluir (sinto-me estagnada, nesse sentido). Isso até já considero um luxo. Um luxo ao qual, actualmente, não tenho direito. Não usufruo.
É verdade! Cada vez gosto menos daquilo que faço no meu dia-a-dia. Ou chamemos-lhe aquilo que sou "obrigada" a fazer. Por dinheiro. Pelo famigerado dinheiro. Incrível, não?

Bem que pode dizer: "podia ser pior"...Mas isso já não me dá grande consolo. Acho que merecia mais. Ou melhor. Até porque me esforcei e continuo a esforçar para tal.
Questiono-me se terei seguido o caminho errado. O que gostaria mesmo é de dar aulas ou formação. Ou então ser escritora. Ou ambas. O problema é que também já não sei muito bem o que fazer em relação a isso.
A verdade é que algo que é realmente bom é sempre difícil de atingir. E, se assim não for, perde o encanto. O pior é que, de momento, não parece difícil, mas sim impossível.

Vou continuar agarrada à ideia de que nada é impossível. Vou tentar não dramatizar mais e aproveitar as tantas outras coisas boas que a vida tem. E, como ainda acredito que tudo tem uma razão de ser, vou deixar fluir os acontecimentos e a razão há-de aparecer. Ou não.
De qualquer modo, há que continuar a acreditar.
Que Deus me dê força para mudar aquilo que posso e capacidade para aceitar/lidar com as coisas que não posso mudar.
Ainda continuo a acreditar que posso mudar o mundo. Pelo menos, penso que posso mudar o "meu mundo" ou o modo como o encaro a cada momento.

Sem dúvida que escrever desempenha, para mim, um papel fundamental nesse sentido. Já tinha saudades...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Reflexão

Pois é. Já não escrevo aqui há bastante tempo.



Não há propriamente uma razão, para além da falta de espaço mental para me dedicar a tal.



Tenho reflectido sobre a minha vida actual e há algo que realmente me incomoda: o meu trabalho. É verdade! Sobretudo questiono o facto de passar a semana a desejar que chegue a 6ª feira e, no domingo, começar a ficar deprimida com a eminência de uma nova semana de trabalho. Por mais que me esforce, não consigo ficar muito animada durante a semana de trabalho.

Será que vai ser sempre assim? Prefiro acreditar que não. Talvez se gostasse um pouco mais daquilo que ando a fazer, as coisas fossem diferentes, acredito mesmo nisso. Daí andar a lutar para mudar este pormenor importante e incómodo na minha vida.

De resto, acredito que mais tarde ou mais cedo, vou conseguir.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sugestão...

Noutro dia, vi um filme que achei muito interessante e que me tocou pela forma simples com que abordou o conteúdo e seu significado. Chama-se "August Rush" e fala sobre algo muito importante nas nossas vidas: a música.

Vejam e apreciem!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Chuva


Foto de Vítor M.

Vai pingando água
líquido sagrado da natureza;
lavam-se a dor e a mágoa,
permanecem réstias de tristeza.

Chuva jovem sem norte,
aguaceiros caídos do céu,
chuva madura e forte,
soltando das nuvens o véu.

Surge como real perigo
nas garras de um temporal.
Não é crime, nem castigo,
é apenas natural.

terça-feira, 25 de março de 2008

Sentidos

Ouves o som do silêncio,
o silêncio musical
do tempo que passou,
dos anos a contar?
Consegues escutar?
Vês o escuro colorido
do céu nocturno
iluminado só para nós
e para o resto do Mundo?

Sentes o aroma fresco,
o cheiro quente
da minha pele na tua pele,
o sabor salgado
e meio adocicado
dos beijos e das carícias,
das pequenas gigantes delícias
criadas para partilhar?

Sentes a brisa perfumada
dos momentos passados,
do tempo ainda a contar?

Consegues sentir?
Consegues apreciar?

Uma taça de cerejas
prontas a trincar.
Uma borboleta colorida
por aqui a esvoaçar.
Um café quente,
os sorrisos da gente
à luz do luar
e da chama da vela
acesa para iluminar,
aquecendo a alma,
aconchegando o coração
que vai batendo ao ritmo da vida
na maravilha de amar.

Escrito em 18 de Março de 2008