O caminho não é, de todo,
fácil de percorrer.
Por vezes, frio que nos gela as entranhas;
outras, tão quente,
quente demais,
como a areia da praia numa tarde de Verão.
Buracos, depressões,
tampas de saneamento,
pedras e ervas daninhas,
ao passar.
Apanho as pedras,
arranco as ervas daninhas,
salto os buracos
e irrito-me
com as tampas de saneamento.
Cheiro as flores,
sinto a frescura da água,
piso as folhas secas
que estalam
com prazer.
Respiro.
Olho o horizonte e vejo
o arco-íris.
Sou. Estou.
Caminho.
Aprendo. Cresço.
Sou.
E continuo.
Escrito em 18/03/10
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