Estamos a viver um momento histórico cá por estes lados... Cá para o lado de casa, tudo está a ficar resolvido. Temos finalmente água (já há uns meses) e luz definitiva! E condomínio! O elevador também não deve tardar...É uma óptima sensação.
Que continuemos a mudança ao longo dos próximos 3 trimestres de 2010 (e depois também). Que haja dificuldades, mas que melhore efectivamente. Para tal, tudo vale a pena.
segunda-feira, 29 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Exaustivo
O dia 18 deste mês foi particularmente exaustivo, para mim. Em especial, a tarde.
Fui submetida a mais uma data de testes de um processo de recrutamento.
Cheguei à conclusão que a foto até nem era estupidez...serve para a empresa que está a recrutar fixar mais facilmente as pessoas e identificar quem poderá pretender. Ou poderá servir para tal.
Já descobri qual a empresa em questão. Parece aliciante.
Dá-me medo pensar nisto.
Por um lado, preciso de uma situação profissional mais estável e por isso ando à procura dela. Por outro, isso significará muito provavelmente ter que abandonar o que estou agora a fazer...E quem sabe por quanto tempo? E ainda por cima, pensar em trabalhar numa empresa, agora assusta-me, tendo em conta as desagradáveis experiências que tive.
O melhor é não pensar muito nisso até saber algo mais. Se for como das outras vezes, todo o esforço foi em vão. Testes e mais testes, perguntas, tempo gasto, enfim.
Concordo plenamente que as empresas devem ser exigentes relativamente aos colaboradores que contratam. No entanto, algo neste processo não bateu certo.
Isto pode parecer um exagero de minha parte, mas neste dia 18, senti-me na verdade, um pouco violada. Até testes de personalidade me foram feitos. E pergunto eu: para quê?!... A ver.
Fui submetida a mais uma data de testes de um processo de recrutamento.
Cheguei à conclusão que a foto até nem era estupidez...serve para a empresa que está a recrutar fixar mais facilmente as pessoas e identificar quem poderá pretender. Ou poderá servir para tal.
Já descobri qual a empresa em questão. Parece aliciante.
Dá-me medo pensar nisto.
Por um lado, preciso de uma situação profissional mais estável e por isso ando à procura dela. Por outro, isso significará muito provavelmente ter que abandonar o que estou agora a fazer...E quem sabe por quanto tempo? E ainda por cima, pensar em trabalhar numa empresa, agora assusta-me, tendo em conta as desagradáveis experiências que tive.
O melhor é não pensar muito nisso até saber algo mais. Se for como das outras vezes, todo o esforço foi em vão. Testes e mais testes, perguntas, tempo gasto, enfim.
Concordo plenamente que as empresas devem ser exigentes relativamente aos colaboradores que contratam. No entanto, algo neste processo não bateu certo.
Isto pode parecer um exagero de minha parte, mas neste dia 18, senti-me na verdade, um pouco violada. Até testes de personalidade me foram feitos. E pergunto eu: para quê?!... A ver.
Caminho
O caminho não é, de todo,
fácil de percorrer.
Por vezes, frio que nos gela as entranhas;
outras, tão quente,
quente demais,
como a areia da praia numa tarde de Verão.
Buracos, depressões,
tampas de saneamento,
pedras e ervas daninhas,
ao passar.
Apanho as pedras,
arranco as ervas daninhas,
salto os buracos
e irrito-me
com as tampas de saneamento.
Cheiro as flores,
sinto a frescura da água,
piso as folhas secas
que estalam
com prazer.
Respiro.
Olho o horizonte e vejo
o arco-íris.
Sou. Estou.
Caminho.
Aprendo. Cresço.
Sou.
E continuo.
Escrito em 18/03/10
fácil de percorrer.
Por vezes, frio que nos gela as entranhas;
outras, tão quente,
quente demais,
como a areia da praia numa tarde de Verão.
Buracos, depressões,
tampas de saneamento,
pedras e ervas daninhas,
ao passar.
Apanho as pedras,
arranco as ervas daninhas,
salto os buracos
e irrito-me
com as tampas de saneamento.
Cheiro as flores,
sinto a frescura da água,
piso as folhas secas
que estalam
com prazer.
Respiro.
Olho o horizonte e vejo
o arco-íris.
Sou. Estou.
Caminho.
Aprendo. Cresço.
Sou.
E continuo.
Escrito em 18/03/10
segunda-feira, 15 de março de 2010
Nova estupidez
Já não bastava muitos anúncios de emprego exigirem Cv com foto, agora mesmo após ter realizado provas de selecção, tenho que fazer nova prova e levar outro Cv com FOTO! Ou seja, depois de terem visto a minha "fronha", ainda querem foto... É provável que seja para enviar para a empresa de recrutamento para o responsável ver e decidir pela cara que ache mais laroca. Ou não.
Bem, eu devia era ter tirado uma foto de corpo inteiro e de mini-saia...Onde é que isto vai parar?!
Bem, eu devia era ter tirado uma foto de corpo inteiro e de mini-saia...Onde é que isto vai parar?!
sábado, 13 de março de 2010
Nova licenciatura
A educação e o consequente mercado de emprego em Portugal estão cada vez melhores. Ao contrário...Então não é que agora temos uma nova licenciatura em Estudos Gerais. Ora, já não bastava o mercado de emprego estar pelas horas da morte, em grande parte, por causa da estúpida filosofia da multidisciplinaridade (digo estúpida, porque dá no que se tem visto, pois não é encarada como deveria ser), e também, acima de tudo, pelo imenso desrespeito dos seres humanos uns pelos outros.
Ouvi a notícia na rádio, pela manhã, e fiquei logo fascinada. Como o próprio nome indica, neste curso, estuda-se assim (como hei-de dizer?) um pouco de tudo. Desde literatura, a ciências da vida, a ciências exactas, a politiquices, a filosofia, etc, etc, etc. Dizia o senhor ( não apanhei o nome)que a universidade precisava de ser mais universidade...ou algo do género que queria dizer que as licenciaturas são demasiado específicas... Então, eis que se criou a necessidade de introduzir este curso. Pois, a mente de alguém (estúpido, com muito dinheiro e sem nada efectivamente útil para fazer) criou esta "necessidade".
Não me levem a mal, pois tal como diz o meu maridinho, por mim, eu estudava a vida toda (aliás, felizmente agora tenho que o fazer e com muito gosto, para dar aulas!). Sim, de facto, gosto bastante de aprender sempre, cada vez mais e de tudo e mais alguma coisa. No entanto, esta vida em sociedade, com as suas inevitáveis contingências, tornou-me um pouco mais pragmática. Sejamos lógicos: quais as saídas prfissionais deste curso? Pois...um (ou mais) mestrados, talvez. E trabalhinho que é bom, minha gente? Pois, nada...
Pergunto eu: é assim que vamos sair da crise? é assim que vamos ultrapassar a sombra do desemprego? é assim que vamos melhorar o nível da educação nacional? é assim que vamos ter melhores cidadãos? é deste modo que vamos ter produto efectivo a sair das indústrias, das empresas de serviços, etc.? é assim que vamos ser melhores seres e contruir um mundo melhor?
Não gostaria de voltar ao Taylorismo. "Cada macaco no seu galho" é um pouco extremista. Porém, o ideal, para mim, seria "cada macaco no seu galho", dando uma perninha no galho dos outros de vez em quando. Agora, muitos macacos em muitos galhos ao mesmo tempo, tem dado o resultado que se tem visto nas empresas hoje em dia: exploração, que até deu origem a termos como "pivot" (tradução: escravo)e desemprego, falta de oportunidades para os outros.
Se se virassem era para os alicerces da casa, que é o 1º ciclo, ou até a pré-primária! Aí sim, eu aplaudia. Para além de mudar muita coisa em termos de educação escolar, mudava muito em termos de construção de personalidades.
Eu devia era ter ido para a política! A ver se fazia algo em grande. LOL
Mas lá está: não tinha jeito, pois sou demasiado honesta para tal, pelos vistos.
Bem, agora que já desabafei parte da minha revolta, permitam-me concluir (por agora), com este breve pensamento:
Isto do desrespeito inter-humano e da estupidez em geral deve ser como o pó: surge por geração espontânea!...Talvez.
Ouvi a notícia na rádio, pela manhã, e fiquei logo fascinada. Como o próprio nome indica, neste curso, estuda-se assim (como hei-de dizer?) um pouco de tudo. Desde literatura, a ciências da vida, a ciências exactas, a politiquices, a filosofia, etc, etc, etc. Dizia o senhor ( não apanhei o nome)que a universidade precisava de ser mais universidade...ou algo do género que queria dizer que as licenciaturas são demasiado específicas... Então, eis que se criou a necessidade de introduzir este curso. Pois, a mente de alguém (estúpido, com muito dinheiro e sem nada efectivamente útil para fazer) criou esta "necessidade".
Não me levem a mal, pois tal como diz o meu maridinho, por mim, eu estudava a vida toda (aliás, felizmente agora tenho que o fazer e com muito gosto, para dar aulas!). Sim, de facto, gosto bastante de aprender sempre, cada vez mais e de tudo e mais alguma coisa. No entanto, esta vida em sociedade, com as suas inevitáveis contingências, tornou-me um pouco mais pragmática. Sejamos lógicos: quais as saídas prfissionais deste curso? Pois...um (ou mais) mestrados, talvez. E trabalhinho que é bom, minha gente? Pois, nada...
Pergunto eu: é assim que vamos sair da crise? é assim que vamos ultrapassar a sombra do desemprego? é assim que vamos melhorar o nível da educação nacional? é assim que vamos ter melhores cidadãos? é deste modo que vamos ter produto efectivo a sair das indústrias, das empresas de serviços, etc.? é assim que vamos ser melhores seres e contruir um mundo melhor?
Não gostaria de voltar ao Taylorismo. "Cada macaco no seu galho" é um pouco extremista. Porém, o ideal, para mim, seria "cada macaco no seu galho", dando uma perninha no galho dos outros de vez em quando. Agora, muitos macacos em muitos galhos ao mesmo tempo, tem dado o resultado que se tem visto nas empresas hoje em dia: exploração, que até deu origem a termos como "pivot" (tradução: escravo)e desemprego, falta de oportunidades para os outros.
Se se virassem era para os alicerces da casa, que é o 1º ciclo, ou até a pré-primária! Aí sim, eu aplaudia. Para além de mudar muita coisa em termos de educação escolar, mudava muito em termos de construção de personalidades.
Eu devia era ter ido para a política! A ver se fazia algo em grande. LOL
Mas lá está: não tinha jeito, pois sou demasiado honesta para tal, pelos vistos.
Bem, agora que já desabafei parte da minha revolta, permitam-me concluir (por agora), com este breve pensamento:
Isto do desrespeito inter-humano e da estupidez em geral deve ser como o pó: surge por geração espontânea!...Talvez.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Mudanças...
Este é um tempo de mudanças. Sinto isso. Pelo menos na minha vida.
Não têm sido fáceis os últimos anos. A mudança traz sempre uma data de dificuldades. mas é positiva e, embora, surjam muitos sentimentos menos agradáveis, como o medo, a ansiedade e por aí fora...eu encaro a mudança como algo de bom. (nem que seja mau, tem sempre um lado positivo).
Estas últimas semanas têm sido um reboliço: desde familiares doentes, até notícias de despedimento e novas perspectivas de emprego, passando por umas infecções chatas, houve assim um pouco de tudo. Quer dizer, tudo tudo não, não houve coisas mesmo más! Sim,eu acho que estas até nem foram assim tão más e tenho lidado com elas do melhor modo que consigo. Mas estou um pouco cansada, lá isso estou. Estas coisas consomem muita energia e nestas alturas parece que essa energia fica assim...em latência...talvez.
Tudo são mudanças. E, hoje, apesar da chuva e das condições fisiológicas de ser mulher...e com emoções ao rubro, tudo me parece bom. É como se a estrada tivesse muitos buracos e estivesse a caminhar no meio da tempestade, mas olhando o arco-íris e sentindo um prenúncio de Sol, um pouco mais à frente...
Já lá dizia alguém (e eu também digo!): quem muda, Deus ajuda!
Não têm sido fáceis os últimos anos. A mudança traz sempre uma data de dificuldades. mas é positiva e, embora, surjam muitos sentimentos menos agradáveis, como o medo, a ansiedade e por aí fora...eu encaro a mudança como algo de bom. (nem que seja mau, tem sempre um lado positivo).
Estas últimas semanas têm sido um reboliço: desde familiares doentes, até notícias de despedimento e novas perspectivas de emprego, passando por umas infecções chatas, houve assim um pouco de tudo. Quer dizer, tudo tudo não, não houve coisas mesmo más! Sim,eu acho que estas até nem foram assim tão más e tenho lidado com elas do melhor modo que consigo. Mas estou um pouco cansada, lá isso estou. Estas coisas consomem muita energia e nestas alturas parece que essa energia fica assim...em latência...talvez.
Tudo são mudanças. E, hoje, apesar da chuva e das condições fisiológicas de ser mulher...e com emoções ao rubro, tudo me parece bom. É como se a estrada tivesse muitos buracos e estivesse a caminhar no meio da tempestade, mas olhando o arco-íris e sentindo um prenúncio de Sol, um pouco mais à frente...
Já lá dizia alguém (e eu também digo!): quem muda, Deus ajuda!
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