Hoje comemora-se o Dia de Portugal (e das comunidades, blá, blá, blá...) e também o dia de Camões, esse grande poeta nacional.
Enfim, é mais um dia dito importante...quanto mais não seja porque é feriado e a maioria das pessoas não trabalha.
Nestes dias, nestes tempos, sinto-me menos patriota. Ou será que poderei dizer que sinto uma espécie de patriotismo moderno? Sinto-me cada vez mais uma cidadã do Mundo e menos portuguesa. Quem me conhece sabe o quanto sou agarrada a este jardim à beira-mar plantado e a tudo que ele representa para mim. É claro que o mais importante são as pessoas...também essas portuguesas!
Sou uma espécie de árvore, cujas raízes assumem particular importância. Porém, vivo um momento em que a terra (este jardim à beira-mar plantado) parece querer forçar-me a desenraizar e ir assentar arraiais para outra terra. Outra terra que mereça esta árvore tão forte que sou e que lhe dê um lugar para colocar as suas raízes, nem que seja temporariamente. Afinal, tudo é temporário nesta vida. Só a alma é eterna. E essa está sempre aqui...seja onde for.
Sem comentários:
Enviar um comentário