segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"Fragmentos do tempo"

Foi este o título da exposição que tive o privilégio de visitar ontem, na Casa Andresen, no Porto. Tratava-se de uma exposição do trabalho de fotografia de Harold Edgerton, em comemoração do centenário da FCUP. Devo dizer que foi uma boa experiência, pois o trabalho que este senhor fez é magnífico e deu um grande contributo à ciência, permitindo-nos observar pormenores que, de outra forma, seria impossível. Através do uso da luz estroboscópica, Edgerton conseguiu "parar" movimentos, imortalizando-os e tornando percetíveis fenómenos invisíveis ao olho humano. Aprendi, por exemplo, que uma bola de sabão, quando penetrada por um objeto pontiagudo, rebenta apenas quando esse objeto a atravessa quase completamente e não de imediato, ao tocar-lhe. Sabemos hoje que as asas de um colibri batem cerca de 70 vezes por segundo, graças às técnicas usadas por este senhor. Para além disso, era notória a paixão que manifestava pela fotografia, patente nas imagens captadas, algumas das quais realmente sublimes.

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