Na sexta-feira, houve reencontro de amigas. Desta vez, ao grupo do reencontro inicial, juntou-se outro elemento do círculo. O primeiro contacto deu-se através do Facebook: as maravilhas das novas tecnologias!
Aqui ficam imagens desses momentos:
Palavras...leva-as o vento...para outras paragens, para outras almas. Tudo pelo prazer de comunicar. Uma questão de partilha.
domingo, 27 de março de 2011
5 semanas, 3 quilos
Pois é, em 5 semanas consegui sem muito esforço, só com algum cuidado e um pouco de exercício perder 3 quilitos que estavam a mais! Agora, faltam pelo menos outros tantos.
A ver...
A ver...
quarta-feira, 23 de março de 2011
Abençoada Primavera
Esta Primavera veio de mansinho, cheia de energia. O fim de semana foi muito solarengo e soube a algo de sublime e abençoado. Deu para recarregar baterias que tanta falta fazem nestes dias que estão a ficar maiores, nesta fase de transição. Uma manhã na praia, um almoço em boa companhia e uma tarde na conversa ao Sol. Bem bom!
terça-feira, 15 de março de 2011
Piano
O meu fim de semana foi muito agradável. Por múltiplas e variadas razões, uma em especial. Entretanto, uma das coisas que foi muito boa para mim foi o facto de ter tocado piano, pela primeira vez em meses!... Estou tão enferrujada...
segunda-feira, 14 de março de 2011
Manhã ligeiramente atribulada
Hoje tive mais um episódio da saga aeroporto. Depois disso, fui trabalhar e semi-atropelei uma senhora na rua...Ela simplesmente decidiu atravessar no meio da rua, fora da passadeira e, de repente, resolveu voltar para trás, virou-se sem olhar, muito rapidamente e eu já não tive hipótese de parar. O carro ainda lhe bateu, mas não foi nada. Eu parei e perguntei se estava tudo bem e a senhora pediu desculpa. Mas não foi nada, felizmente, para além do susto. Logo a seguir, noutra rua um homem bate-me no carro com o braço a reclamar sabe lá Deus de quê...Anda tudo louco! Deve ser da chuva!
Protesto "Geração à Rasca"
No último sábado, dia 12, saí à rua e protestei. Estive bem no meio daquela multidão no coração do Porto. Foi lindo ver tanta gente unida por uma causa comum. Não uma mas várias gerações à rasca.
Este foi o conteúdo da minha folha de protesto:
PROTESTO
- Porque faço parte desta geração enrascada.
- Porque já trabalhei a recibo verde, dando aulas e tendo as obrigações de um professor, mas sem justa remuneração e sem qualquer segurança. Nos períodos de férias escolares, nos quais trabalhava, nada recebia por isso.
- Porque “estagiei” sem remuneração após a licenciatura, dispondo-me a trabalhar gratuitamente para adquirir experiência profissional.
- Porque já fui explorada num trabalho com isenção de horário e submetida a condições de trabalho insuficientes.
- Porque o meu vencimento mensal foi sempre abaixo dos 1000€, desde há 5 anos, e tem vindo a diminuir. Porque vejo pessoas licenciadas a receber pouco mais que o salário mínimo nacional. Porque o salário mínimo nacional nem sequer é um vencimento digno para nenhum profissional, tendo em conta o custo de vida do país.
- Porque considero que o mérito e o empenho das pessoas devem ser reconhecido, como factor de selecção e de evolução no mercado de trabalho.
- Porque as mulheres não deveriam ser discriminadas no mercado de trabalho.
- Porque me custa aceitar que a emigração seja a única saída aceitável para a minha vida, para que possa viver uma vida digna, para que possa ter acesso à cultura, para que possa ter filhos…
- Por mim e pelas gerações que me seguem.
Soluções propostas
- Mudanças estruturais ao nível da educação, com particular ênfase para o 1º ciclo do ensino básico e até no ensino pré-escolar. Alterações na gestão dos cursos e das vagas do ensino superior, bem como da avaliação de competências/vocações para o acesso, com especial atenção para as áreas da saúde e da educação. Actuação ainda sobre os cursos profissionais, ao nível da diversificação das áreas e da qualificação dos professores/formadores, bem como da respectiva coordenação. Maior aproximação das escolas ao mercado de trabalho.
- Ao nível das empresas, promover a criação de incentivos à contratação de colaboradores. Controlar/Fiscalizar e punir as empresas que mantêm trabalhadores em situações precárias (falsos recibos verdes, por exemplo).
- Integração de psicólogos (tantos desempregados!) nas escolas, nas empresas públicas e privadas, em todas as instituições, pois o seu trabalho é válido e fundamental para o bom funcionamento geral.
- Aumento do salário mínimo nacional e dos salários em geral, segundo qualificações e tarefas desempenhadas. Este aumento poderá permitir um aumento da produtividade, bem como potenciar o consumo. Com os salários praticados actualmente para a maioria das pessoas, a Economia pára ou morre.
- Corte da catadupa de benefícios de tantos elementos do governo e da restante classe política, etc. e redistribuição da riqueza pelo País. Portugal somos todos nós!
Este foi o conteúdo da minha folha de protesto:
PROTESTO
- Porque faço parte desta geração enrascada.
- Porque já trabalhei a recibo verde, dando aulas e tendo as obrigações de um professor, mas sem justa remuneração e sem qualquer segurança. Nos períodos de férias escolares, nos quais trabalhava, nada recebia por isso.
- Porque “estagiei” sem remuneração após a licenciatura, dispondo-me a trabalhar gratuitamente para adquirir experiência profissional.
- Porque já fui explorada num trabalho com isenção de horário e submetida a condições de trabalho insuficientes.
- Porque o meu vencimento mensal foi sempre abaixo dos 1000€, desde há 5 anos, e tem vindo a diminuir. Porque vejo pessoas licenciadas a receber pouco mais que o salário mínimo nacional. Porque o salário mínimo nacional nem sequer é um vencimento digno para nenhum profissional, tendo em conta o custo de vida do país.
- Porque considero que o mérito e o empenho das pessoas devem ser reconhecido, como factor de selecção e de evolução no mercado de trabalho.
- Porque as mulheres não deveriam ser discriminadas no mercado de trabalho.
- Porque me custa aceitar que a emigração seja a única saída aceitável para a minha vida, para que possa viver uma vida digna, para que possa ter acesso à cultura, para que possa ter filhos…
- Por mim e pelas gerações que me seguem.
Soluções propostas
- Mudanças estruturais ao nível da educação, com particular ênfase para o 1º ciclo do ensino básico e até no ensino pré-escolar. Alterações na gestão dos cursos e das vagas do ensino superior, bem como da avaliação de competências/vocações para o acesso, com especial atenção para as áreas da saúde e da educação. Actuação ainda sobre os cursos profissionais, ao nível da diversificação das áreas e da qualificação dos professores/formadores, bem como da respectiva coordenação. Maior aproximação das escolas ao mercado de trabalho.
- Ao nível das empresas, promover a criação de incentivos à contratação de colaboradores. Controlar/Fiscalizar e punir as empresas que mantêm trabalhadores em situações precárias (falsos recibos verdes, por exemplo).
- Integração de psicólogos (tantos desempregados!) nas escolas, nas empresas públicas e privadas, em todas as instituições, pois o seu trabalho é válido e fundamental para o bom funcionamento geral.
- Aumento do salário mínimo nacional e dos salários em geral, segundo qualificações e tarefas desempenhadas. Este aumento poderá permitir um aumento da produtividade, bem como potenciar o consumo. Com os salários praticados actualmente para a maioria das pessoas, a Economia pára ou morre.
- Corte da catadupa de benefícios de tantos elementos do governo e da restante classe política, etc. e redistribuição da riqueza pelo País. Portugal somos todos nós!
segunda-feira, 7 de março de 2011
Sobre a solidão
"A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo."
Soseki Natsume
Momentos nossos, aqueles momentos em que estamos sozinhos, são agradáveis. Consegui voltar a encontrar prazer nesses momentos, o que para mim é uma vitória, sinónimo de evolução interior.
No entanto, começo a sentir que esses momentos têm vindo em catadupa e muito adjacentes. Começo a sentir um certo desgaste em relação a isso. Acima de tudo, vejo que, nestas alturas em que a família de casa está parcialmente ausente (a Noa está aqui!), se percebe como quase toda a gente anda ocupada com as suas vidas, como olham para o seu umbigo somente e se esquecem dos outros, daqueles que até são importantes nas suas vidas (ou eram!)e nunca arranjam tempo para simplesmente estar (ou falar ou escrever) com eles. Mesmo sabendo que estão mais sozinhos e carentes. O tempo, essa eterna desculpa...
Tento reflectir e não me parece que tenha feito o mesmo aos outros em algum momento em que soubesse que "precisavam" de mim...Por isso, não entendo muito bem. A verdade é que, provavelmente, tenho que aceitar que as pessoas mudam e continuar a aceitá-las como são agora. Ou eventualmente, reconhecer que não as conhecia tão bem assim. Acima de tudo, deixar de medir as pessoas pela minha unidade de medida. Porque essa é quase sempre tão diferente. Melhor ou pior? Não sei, á simplesmente diferente.
Acima de tudo, ficar grata por haver pessoas que se lembram sempre (ou muitas vezes) de mim. Que demonstram o seu amor, seja de que forma for. E ter uma pessoas quadrúpede que me mostra isso a toda a hora. Não sofro de solidão. Somente por vezes sofro por estar sozinha.
Soseki Natsume
Momentos nossos, aqueles momentos em que estamos sozinhos, são agradáveis. Consegui voltar a encontrar prazer nesses momentos, o que para mim é uma vitória, sinónimo de evolução interior.
No entanto, começo a sentir que esses momentos têm vindo em catadupa e muito adjacentes. Começo a sentir um certo desgaste em relação a isso. Acima de tudo, vejo que, nestas alturas em que a família de casa está parcialmente ausente (a Noa está aqui!), se percebe como quase toda a gente anda ocupada com as suas vidas, como olham para o seu umbigo somente e se esquecem dos outros, daqueles que até são importantes nas suas vidas (ou eram!)e nunca arranjam tempo para simplesmente estar (ou falar ou escrever) com eles. Mesmo sabendo que estão mais sozinhos e carentes. O tempo, essa eterna desculpa...
Tento reflectir e não me parece que tenha feito o mesmo aos outros em algum momento em que soubesse que "precisavam" de mim...Por isso, não entendo muito bem. A verdade é que, provavelmente, tenho que aceitar que as pessoas mudam e continuar a aceitá-las como são agora. Ou eventualmente, reconhecer que não as conhecia tão bem assim. Acima de tudo, deixar de medir as pessoas pela minha unidade de medida. Porque essa é quase sempre tão diferente. Melhor ou pior? Não sei, á simplesmente diferente.
Acima de tudo, ficar grata por haver pessoas que se lembram sempre (ou muitas vezes) de mim. Que demonstram o seu amor, seja de que forma for. E ter uma pessoas quadrúpede que me mostra isso a toda a hora. Não sofro de solidão. Somente por vezes sofro por estar sozinha.
sábado, 5 de março de 2011
Desperdício
'A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade'.
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 3 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)