«Seja a mudança que você quer ver no mundo.»
Mahatma Gandhi
Palavras...leva-as o vento...para outras paragens, para outras almas. Tudo pelo prazer de comunicar. Uma questão de partilha.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
"No meu tempo é que era bom!..."
Ontem, estava eu sossegada a ler as notícias na internet, num dos meus locais de trabalho, quando alguém me interpelou dizendo algo como: "ai que carinha tão triste! Estes jovens de hoje em dia andam sempre tão tristes!..." e continuou por ali fora a dissertar sobre o tema...
Ora, eu estava um pouco menos bem disposta (se é que se pode chamar assim...), pois estava a ficar com a minha "querida" dor de cabeça e, além disso, estava a ler notícias, as quais raramente são propriamente animadoras.
A observação (e posterior dissertação) irritou-me por várias razões. Uma delas é o facto de eu até ser uma pessoa risonha. Sorrio muito. Nem sempre sorrio por dentro da mesma forma que por fora, apesar de me considerar uma pessoa bastante "transparente" (o que nem sempre dá lá muito jeito), mas sorrio bastante, de facto. Para quem me conhece, o sorriso é uma das minhas imagens de marca...lol
Por outro lado, durante a dita dissertação, a pessoa que me interpelou ainda acrescentava que no tempo dela (de jovem) não era nada assim e que ela, em particular, sorria e ria imenso!... Que, antigamente as pessoas tinham que lutar muito mais pela vida, mas isso não as fazia ficar deprimidas ou não rir, por assim dizer. O culminar desta dissertação foi, para mim, quando a pessoa diz que um dia foi de férias com as amigas e até tiveram um acidente, mas riram como perdidas do facto. A minha resposta foi: "com certeza que ninguém se magoou no dito acidente...". A resposta da dissertadora (mente pensante)foi qualquer coisa assim: "tivemos uns arranhões e algo mais, mas nada de grave...". Dizia ainda a cabeça pensante que "os problemas chegam depois, mais tarde...". Acrescento que a pessoa em questão não deveria estar à espera do ordenado do mês para pagar contas como eu (que não vem semrpe quando devia...), pois concerteza tem um contrato de trabalho ou mais provavelmente, faz parte dos quadros... também não deve estar preocupada se fica doente ou algo semelhante e não tem direito a uma baixa...Não deve estar a planear ser mãe nos próximos anos e andar a sonhar a possibilidade de ter uma situação profissional minimamente estável para o poder fazer. Enfim.
Minha gente: a título de exemplo posso dizer que, agora, que já passaram quase 3 anos do meu acidente (aquele em que fracturei a bacia, coisa pouca...podia ter sido pior, como se diz sempre), também rio de algumas situações. Por vezes, tenho até saudades das papariquices e afins, mas essas são só momentâneas ( e, convenhamos, um pouco estúpidas!). Acima de tudo sorrio, pois foi mais uma pedra no caminho da minha vida. Uma pedra que analisei e me fez aprender, crescer mais um pouco.
Pergunto eu: os jovens de hoje em dia não deveriam andar deprimidos (ou simplesmente, não estar constantemente alegres e contentes) porque a vida é mais facilitada? Não hé dificuldades para os jovens? Ou melhor ainda: a vida de qualquer pessoa, só pelo facto de ser vida não acarreta diversas dificuldades por defeito?! E sorrir sempre é obrigatório?
Concordo que antigamente havia dificuldades, sem dúvida! Isso não implica que hoje em dia, não existam dificuldades, muito pelo contrário. Os jovens de hoje em dia têm dificuldades. Os jovens de hoje em dia têm dificuldades em arranjar um emprego decente, em ter uma vida independente, em integrar-se na sociedade, muitas vezes. Não são as dificuldades de antes, são as de agora! Antigamente, as pessoas tiveram a sorte de viver vidas mais saudáveis. Com um pouco mais de esforço, talvez no futuro se volte a viver dessa forma. Temos que ser nós a construir esse futuro e devemos começar hoje mesmo. Em vez de cruzarmos os braços, mergulharmos num mar de queixas e lamentações, devemos agir! Isto não implica estar sempre bem-disposto. Levar a vida com optimismo é diferente disso.
De resto, viver implica sempre sofrimento. Isso é bom ou mau? Não sei. Simplesmente é assim. Contra factos não há argumentos, como se costuma dizer. Quanto a sorrir, não é obrigatório, mas devia ser!...Sorrir sempre é que não é nem obrigatório, nem sequer possível! Eu sou a maior defensora do sorriso, mas haja paciência e direito a não sorrir de vez em quando, pois o contrário implica, na minha opinião, hipocrisia pela certa. Até chorar é normal, é uma outra forma de comunicar. Chorar lava a alma, como se diz. Eu concordo.
Assim, minha gente, sorriam muito, mas façam-no sinceramente. E quando apetecer chorem, gritem, esperneiem ou simplesmente fiquem impávidos e serenos. Apesar de pouco justo, Portugal é um país livre. Honremos essa liberdade.
Ora, eu estava um pouco menos bem disposta (se é que se pode chamar assim...), pois estava a ficar com a minha "querida" dor de cabeça e, além disso, estava a ler notícias, as quais raramente são propriamente animadoras.
A observação (e posterior dissertação) irritou-me por várias razões. Uma delas é o facto de eu até ser uma pessoa risonha. Sorrio muito. Nem sempre sorrio por dentro da mesma forma que por fora, apesar de me considerar uma pessoa bastante "transparente" (o que nem sempre dá lá muito jeito), mas sorrio bastante, de facto. Para quem me conhece, o sorriso é uma das minhas imagens de marca...lol
Por outro lado, durante a dita dissertação, a pessoa que me interpelou ainda acrescentava que no tempo dela (de jovem) não era nada assim e que ela, em particular, sorria e ria imenso!... Que, antigamente as pessoas tinham que lutar muito mais pela vida, mas isso não as fazia ficar deprimidas ou não rir, por assim dizer. O culminar desta dissertação foi, para mim, quando a pessoa diz que um dia foi de férias com as amigas e até tiveram um acidente, mas riram como perdidas do facto. A minha resposta foi: "com certeza que ninguém se magoou no dito acidente...". A resposta da dissertadora (mente pensante)foi qualquer coisa assim: "tivemos uns arranhões e algo mais, mas nada de grave...". Dizia ainda a cabeça pensante que "os problemas chegam depois, mais tarde...". Acrescento que a pessoa em questão não deveria estar à espera do ordenado do mês para pagar contas como eu (que não vem semrpe quando devia...), pois concerteza tem um contrato de trabalho ou mais provavelmente, faz parte dos quadros... também não deve estar preocupada se fica doente ou algo semelhante e não tem direito a uma baixa...Não deve estar a planear ser mãe nos próximos anos e andar a sonhar a possibilidade de ter uma situação profissional minimamente estável para o poder fazer. Enfim.
Minha gente: a título de exemplo posso dizer que, agora, que já passaram quase 3 anos do meu acidente (aquele em que fracturei a bacia, coisa pouca...podia ter sido pior, como se diz sempre), também rio de algumas situações. Por vezes, tenho até saudades das papariquices e afins, mas essas são só momentâneas ( e, convenhamos, um pouco estúpidas!). Acima de tudo sorrio, pois foi mais uma pedra no caminho da minha vida. Uma pedra que analisei e me fez aprender, crescer mais um pouco.
Pergunto eu: os jovens de hoje em dia não deveriam andar deprimidos (ou simplesmente, não estar constantemente alegres e contentes) porque a vida é mais facilitada? Não hé dificuldades para os jovens? Ou melhor ainda: a vida de qualquer pessoa, só pelo facto de ser vida não acarreta diversas dificuldades por defeito?! E sorrir sempre é obrigatório?
Concordo que antigamente havia dificuldades, sem dúvida! Isso não implica que hoje em dia, não existam dificuldades, muito pelo contrário. Os jovens de hoje em dia têm dificuldades. Os jovens de hoje em dia têm dificuldades em arranjar um emprego decente, em ter uma vida independente, em integrar-se na sociedade, muitas vezes. Não são as dificuldades de antes, são as de agora! Antigamente, as pessoas tiveram a sorte de viver vidas mais saudáveis. Com um pouco mais de esforço, talvez no futuro se volte a viver dessa forma. Temos que ser nós a construir esse futuro e devemos começar hoje mesmo. Em vez de cruzarmos os braços, mergulharmos num mar de queixas e lamentações, devemos agir! Isto não implica estar sempre bem-disposto. Levar a vida com optimismo é diferente disso.
De resto, viver implica sempre sofrimento. Isso é bom ou mau? Não sei. Simplesmente é assim. Contra factos não há argumentos, como se costuma dizer. Quanto a sorrir, não é obrigatório, mas devia ser!...Sorrir sempre é que não é nem obrigatório, nem sequer possível! Eu sou a maior defensora do sorriso, mas haja paciência e direito a não sorrir de vez em quando, pois o contrário implica, na minha opinião, hipocrisia pela certa. Até chorar é normal, é uma outra forma de comunicar. Chorar lava a alma, como se diz. Eu concordo.
Assim, minha gente, sorriam muito, mas façam-no sinceramente. E quando apetecer chorem, gritem, esperneiem ou simplesmente fiquem impávidos e serenos. Apesar de pouco justo, Portugal é um país livre. Honremos essa liberdade.
Confidencial, mas pouco...
É notícia hoje:
AIEA INQUIETA
Irão poderá estar perto de ter arma atómica
«A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) afirma-se inquieta com informações sobre as actividades nucleares do Irão, segundo as quais Teerão poderá estar em vias de fabricar uma arma atómica, revela um relatório confidencial.»
Se é confidencial, como foi divulgado?!
AIEA INQUIETA
Irão poderá estar perto de ter arma atómica
«A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) afirma-se inquieta com informações sobre as actividades nucleares do Irão, segundo as quais Teerão poderá estar em vias de fabricar uma arma atómica, revela um relatório confidencial.»
Se é confidencial, como foi divulgado?!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
"Alice no País das Maravilhas"
Estou a reler este maravilhoso livro, um verdadeiro conto de fadas, com muito absurdo pelo meio, que faz parte da minha infância.
Foi escrito por Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido por Lewis Carroll, que nasceu em Inglaterra em 27 de Janeiro de 1832. Foi matemático, fotógrafo e romancista. Foi também professor em Oxford e, durante esse período, conheceu Henry Liddell, o qual viria a ser um grande amigo seu. Este último era pai de três meninas - Alice, Lorina e Edite - a primeira das quais foi a fonte de inspiração para este romance, o qual foi publicado em 1865.
Gostaria de escrever assim um dia...
Entretanto, estou ansiosa pelo filme a 4 de Março!...
Foi escrito por Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido por Lewis Carroll, que nasceu em Inglaterra em 27 de Janeiro de 1832. Foi matemático, fotógrafo e romancista. Foi também professor em Oxford e, durante esse período, conheceu Henry Liddell, o qual viria a ser um grande amigo seu. Este último era pai de três meninas - Alice, Lorina e Edite - a primeira das quais foi a fonte de inspiração para este romance, o qual foi publicado em 1865.
Gostaria de escrever assim um dia...
Entretanto, estou ansiosa pelo filme a 4 de Março!...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Falling...
"Falling down ain't falling down if you don't cry when you hit the floor"
Lesson learned, Alicia Keys
Dá que pensar, não?
Lesson learned, Alicia Keys
Dá que pensar, não?
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
À espera que a tempestade passe...
Hoje, especialmente, sinto que o tempo, o meu tempo não chega para tudo o que quero fazer. Este é, de facto, um lugar comum. De qualquer modo, é legítimo falar sobre ele.
Entretanto, percebo que continuo, ainda, imatura no que toca à vida, ao saber viver.
Sei que é preciso dedicar o tempo que tenho ao que é, para mim, mais importante. Só que por vezes, é tão difícil conciliar várias coisas importantes!
É a paciência que me falta. Preciso de mais umas doses dessa maravilhosa sabedoria para esta minha vida.
Alguém me disse hoje para esperar que a tempestade passe...é verdade que é preciso também saber esperar. Sem dúvida. No entanto, como eu li algures e concordo: "Life is not about waiting for the storm to pass... it's about learning to dance in the rain."
É um óptimo lema, o qual eu gostaria de seguir pelo menos parcialmente na minha vida. Mas é difícil que se farta!
Dá que pensar!...
Entretanto, percebo que continuo, ainda, imatura no que toca à vida, ao saber viver.
Sei que é preciso dedicar o tempo que tenho ao que é, para mim, mais importante. Só que por vezes, é tão difícil conciliar várias coisas importantes!
É a paciência que me falta. Preciso de mais umas doses dessa maravilhosa sabedoria para esta minha vida.
Alguém me disse hoje para esperar que a tempestade passe...é verdade que é preciso também saber esperar. Sem dúvida. No entanto, como eu li algures e concordo: "Life is not about waiting for the storm to pass... it's about learning to dance in the rain."
É um óptimo lema, o qual eu gostaria de seguir pelo menos parcialmente na minha vida. Mas é difícil que se farta!
Dá que pensar!...
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